
“Escrever é uma concretização de uma voz. Um impulso criativo que procura uma existência material. Mas e como se escreve? Ou porque se escreve? Ou mesmo, o que se escreve?
Há um processo que parte de nós para o mundo, outro que parte do mundo para nós. Escrever é uma troca. Um algures. Uma zona de experimentação, de consciência e de conhecimento. Uma procura de um Eu que é um eu-da-escrita, de uma voz que é a voz-da-escrita.
Escrever é uma prática. Uma forma de procurar um elo de transição entre o interior e o exterior, uma transição verdadeira e transparente, ainda que lateral ou metafórica. Escrever é escavar, rasgar, procurar. ”
Pedro Fiuza, 1980, Curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo, Mestrado em Interpretação e Direcção Artística na ESMAE. Trabalhou com várias companhias como actor, destacando os espectáculos: Ilhas de José Carretas, co-produção Panmixia/TNSJ; Pioravante Marche de Samuel Beckett, direcção de Joana Providência, co-produção Teatro do Bolhão/TNSJ; Tio Vânia de Howard Barker, encenação de Rogério de Carvalho, para As Boas Raparigas…; Otelo de Shakespeare, encenação Kuniaki Ida, para o Teatro do Bolhão; A Estalajadeira de Goldoni, encenação de Ricardo Simões, para o Teatro do Noroeste; Lorenzaccio de Alfred de Musset, encenação de Rogério de Carvalho, co-produção Teatro do Bolhão/TNSJ; Hipólito de Eurípedes, encenação de Rogério de Carvalho, para a Companhia de Teatro de Almada; O medo devora a alma de Fassbinder, encenação de Rogério de Carvalho, para a Companhia de Teatro de Almada. Foi actor residente do Teatro das Beiras e da Panmixia. Como encenador destaca Eu, Maldoror a partir de Lautreámont; No Subterrâneo a partir de Dostoievski; Músculos que escreveu e encenou; Castro de António Ferreira; Liturgia de José Carretas e Jorge Louraço Figueira; Crimes Exemplares a partir de Max Aub; Os Justos de Albert Camus; O Crime de Aldeia Velha de Bernardo Santareno; Eu Serei Shakespeare, de Zeferino Mota, em co-encenação com o autor; Mãos Mortas, de Howard Barker; Teatro-Theatre, de Zeferino Mota, em co-encenação com o autor; Porque permaneces na prisão se a porta está aberta?, de Zeferino Mota, em co-encenação com o autor, A Cidade Muda em que também faz a escrita e a encenação, Já morri mais vezes do que aquilo que devia, escrita e encenação, A acusação da malvada Cândida às flores, escrita e encenação. Tem escrito vários textos para teatro, dos quais destaca: Os Anjos de Nagyrév, Sós, A Noite Vem Caindo, Todos ao palco, O que ficou, O corpo é meu.
Horário – 18h – 21h
DATAS
8 de fevereiro
7 de março
11 de abril
3 de maio
6 de junho
4 de julho
Número máximo de participantes: 15
PREÇO
30€
Gratuito para estudantes do P.PORTO sob compromisso de completar as horas indicadas
Limitado ao nº de vagas
INSCRIÇÕES: cultura@sc.ipp.pt